quarta-feira, 2 de março de 2011

Os Servos


Quando se é uma pessoa de negócios e muito avarenta, o seu senhor inevitavelmente é a ganância.
Quando se deixa levar pelos vícios de toda sorte, inclusive os sexuais, que muitas vezes levam as traições mais vulgares, infelizmente serve-se, as ilusões.
Se por um acaso, se tornam do tipo vaidoso, cheios de si, desejando que o mundo gire em torno de seu umbigo, pouco se importando com quem esteja ao lado, o seu senhor, é o orgulho.
Se o tipo é o do preguiçoso, oportunista ou acomodado, se são sangue sugas dos mais próximos, tanto da força física quanto da inteligência, estes servem única e exclusivamente a preguiça.
Quando muitas vezes se acham superiores por saberem o que outros ainda não sabem, quando para uns se apresentam de um jeito, quando na verdade são extremamente o oposto do que dizem ou fazem, muitas vezes se comportando como inocentes, sendo eles mesmos os culpados, estes são grandes servos da mentira.
Mas, se por um acaso, estes são pacifistas, se estendem a mão certos de que podem ajudar sempre, e se, quando abrem a boca saem palavras de esperança, se saem palavras amigas e estimulantes, se confortam, cobrindo a nudez e aquecendo o frio, se saciam a fome de quem vive as mínguas, se realmente agem assim, estes só podem ser servos do amor.
A mais bela reflexão que temos disto foi escrita por volta do ano de 55 da era cristã pelo apóstolo Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios, disse Ele:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria.
O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.
O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.'' 1° Coríntios 13:1-13 
Torna-se evidente ai a verdadeira força do amor.
Não faz distinção alguma de cor, raça ou credo religioso. Não carrega bandeiras nem tem partido político. 
Aceita a todos pelo que são e não pelo que possuem. Preza antes de tudo, pelo bem estar do próximo. 
O AMOR nada mais é do que um sentimento Divino puro. 
Outras definições confusas partem de mentes humanas obscuras confusas, mas que em nada refletem o verdadeiro sentido do amor.

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