sábado, 27 de novembro de 2010

A generosidade


Outro dia encontrei um texto de Luis Roberto Scholl, cirurgião-dentista (RS) e colaborador de várias revistas de evangelização, que falava sobre a generosidade.
Refletindo sobre o momento atual, principalmente nos atos de violência a que temos presenciado, cheguei a conclusão do quanto ainda existem pessoas detentoras da fascinação pelo poder. Felizmente são uma minoria.
Como ia dizendo, lendo o artigo, vi como são precisos os momentos de generosidade em nossas vidas. Quem sabe não seria isto a faltar na vida dessas pessoas.
No texto, o autor aponta 4 benefícios diretos de se praticar a generosidade, os quais repassarei a seguir:
A Generosidade
“... 1) Queremos viver mais com saúde.
A generosidade propicia equilíbrio aos elementos do corpo físico porque reduz o nível de stress, de medo e de ansiedade. O individuo generoso cria autoconfiança, desenvolvendo um senso de segurança que favorece a alma e o corpo físico. Esses benefícios levam a uma tranquilidade e uma serenidade que jamais será atingida através de medicamentos, alcoólicos, conforto material ou diversão qualquer.
2) Queremos viver em paz.
A mente se torna tranquila, atingindo um estado mental de calmaria mesmo nas tempestades mais temíveis, nos eventos mais trágicos, como na doença ou na dor. Compartilhar o problema do próximo educa o individuo a não permitir que desgraças se instalem em sua mente, tornando-o pró-ativo em resolver o que é possível, resignado a aceitar o que não pode ser mudado no momento. Para a pessoa generosa, sempre que um evento desagradável atinge a sua mente como uma onda vigorosa, aquilo que fica debaixo da onda, o oceano de tranquilidade, a mente principal, permanece basicamente tranquila.
3) Queremos ter a consciência tranquila.
O individuo generoso é alguém que age. Da mesma forma que procura sempre o bem comum não prejudicando os outros, não se deixa corromper, é honesto, não se abala com as contrariedades. É leal e com firmeza de convicções, não se afasta de seu ideal.
4) Queremos saber encontrar soluções.
Dificuldades sempre existirão, o problema é como e onde procurar as soluções. A generosidade facilita o entendimento de que alguns problemas não serão resolvidos ou atenuados com ações exteriores. Não podem ser ignoradas as soluções interiores. Se examinarmos um problema muito perto, ele parecerá enorme e insolúvel; mas ao olharmos o problema de forma mais abrangente, ele não parecerá tão grande, nem insuperável. O amparo dos benfeitores espirituais àquele que age no bem é mais notável e eficaz porque o padrão vibratório é mais semelhante. A oração, a meditação e a inspiração são partes da solução de qualquer problema. Há inúmeros benefícios na atitude generosa. Cada um tem certamente alguma experiência positiva de uma boa atitude, nem que seja somente a satisfação de ter feito o que é correto. A lição a aprender aqui é não se preocupar em demasia e praticar todo o bem possível...”.
Completando o texto acima, sugiro que reflitamos sobre o amor, já que generosidade é também, por assim dizer amor + ação, e sem dúvida alguma, muitos são os benefícios dessa combinação.

sábado, 20 de novembro de 2010

Curiosa Verdade


Uma das muitas teorias da evolução humana, prega que há milhares de anos atrás, uma raça de primatas precedentes aos homens, dava seus primeiros passos em rumo à evolução por conta da necessidade.
Pela primeira vez, desciam das copas das árvores, forçados a buscarem alimentos, devido provavelmente a alguma escassez no meio natural em que viviam.
As savanas (vegetação comum no continente africano) não possuem muitas árvores, sendo compostas geralmente por gramas e capins, que para o tamanho dos primatas da época, eram altas demais. Isso gerava aos fanfarrões recém descidos, grandes problemas e o principal era o da insegurança, e de como se defender dos inimigos.
Não muito fácil foi a solução, mas, como a necessidade empurra, logo, todo bando acostumados a andar sobre as quatro pernas (quadrúpedes), tiveram que de vez em quando, se porem sobre duas pernas para poderem dar espiadelas sobre a vegetação alta, observando quanto a presença de inimigos. Com o tempo se acostumaram a isto e passaram a andar sobre duas pernas (bípedes) mantendo-se sempre em pé.       
De certa forma, evoluíram motivados pela curiosidade. Curiosidade esta que garantia a segurança do grupo que se formara. Então podemos dizer que a curiosidade leva o homem à evolução (sem querer aqui, fazer comparação com a propaganda do canal de tv).
É sabido que ao longo da história a curiosidade também trouxe perturbações a quem se atrevesse a se aliar a ela, bem diria isto, Galileu Galilei (Itália, 1564 - 1642) e suas observações e deduções astronômicas, contrárias as que os sábios da época defendiam.
Outras perturbações são aquelas causadas pela fascinação que certas “descobertas” causam em alguns. Geralmente nem chegam a ser confirmadas, mas por conta da fascinação, alguns passam a defender e a fazer alardes sem cabimento, simplesmente por não julgarem e saberem discernir entre o certo e o errado.
Este hábito ainda persiste nos dias de hoje, e ainda é comum cairmos nos mesmos erros, simplesmente por não termos desenvolvido plenamente o hábito de julgar, e sim, de apenas de aceitar. Sendo assim, comumente somos cordeirinhos e erramos por tabela, com na brincadeira do telefone sem fios.
Parte disto vem dos costumes antigos, onde a figura de um líder, como por exemplo, quando os reis eram quem tomavam as decisões pelo povo, e o povo aceitava como verdades e sempre como a melhor escolha. Isto é sempre um erro, pois nem sempre o que é bom para uns, é para os outros e a maioria perde ou erra por conta de uma minoria.
Pasme, porque isto ainda acorre hoje, e aqueles que se aventuram de forma diferente, também são castigados da mesma forma de centenas de anos atrás, por vezes sendo perseguidos e não raros, tidos como possuídos por alguma força “diabólica”.
Mas saiba, ninguém é dono da verdade. Cristo disse: “_Conheça a verdade, e ela vós libertará!”, trocando por miúdos: observe, avalie, pesquise, discuta, descubra, estude, siga a voz da razão e faça isso quantas vezes forem necessárias, porque a verdade só pode ser legitima, quando você seja quem a descubra, nunca quando simplesmente te dão.
Vejam os exemplos dos livros, mesmo estes, podem ser lidos, interpretados e explicados de formas diferentes, sempre sobre o olhar da verdade e da razão de quem lê. Mais uma vez, um, pode influenciar de forma errada a muitos outros.
Nas grandes empresas, a figura dos lideres ainda existe. Mas são valorizados aqueles que sabem aguçar as curiosidades do grupo, unido as forças, discutindo e chegando as melhores soluções com idéias e opiniões diferentes.
Necessário é que resgatemos nossas curiosidades, mas, apenas aquelas que são construtivas. Afiar o senso crítico também é indispensável, pois só assim se evita cair em erro.
Dizem que, quando daqui partimos, deixamos quase tudo. Levamos apenas os conhecimentos conquistados, aquelas verdades que descobrimos e que com elas aprendemos durante a vida.
Resta-nos apenas conhecer a verdade, e ela nos libertará.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Medindo a Fé


Se pudéssemos nos colocar na posição de meros observadores diante os acontecimentos da vida, talvez percebêssemos que muitas vezes deixamos de obter o sucesso pelo simples fato de balançarmos com relação a nossa fé.
Segundo o dicionário de língua portuguesa Aurélio, uma de suas definições para fé é: confiança.
Como seres racionais, somos forçados a tomar centenas de decisões todos os dias. Naquelas que tem relação com o campo material, geralmente torna-se fácil resolver, mas, quando as decisões são relacionadas aos nossos sentimentos ou tem relação com o rumo que nossas vidas vão tomar, demoramos um pouco mais.
Como observadores, veríamos o quanto ficamos duvidosos ou, quando nada, criamos muitas duvidas antes de decidir que rumo tomar, este, geralmente condizente com nossas vontades.
Hoje, com o avanço das ciências, e em especial a que lida com a física quântica, ou física das partículas (atômicas), tem feito “descobertas”, ou, aceitado “verdades”, antes concebidas apenas nos campos religiosos e espiritualistas, e que agora figuram de braços dados com a ciência, e depois de estudos e testes em laboratório, passaram a fazer parte das coisas naturais.
Resumindo, nossos pensamentos têm poder de criação e a fé move montanhas, lições que aliás, haviam sido dadas a 2010 anos atrás pelo Mestre Nazareno.
De forma simples, comprovou-se que nós, seres humanos temos o poder para “transformar” ou “arranjar” o mundo em nossa volta, conforme a nossa vontade, comprovando mais uma lição do Mestre de Nazaré ao ratificar as leis: “_Sois deuses!”.
Exemplo disso pode ser visto nas experiências do Dr. Masaru Emoto (Japão) em suas “As Mensagens da Água” (Ed. ASIS - 2004 – releia o artigo: Você, o Pensamento e a Física Quântica) comprovando que para isto, basta apenas uma coisa: que tenhamos fé.
O principal veículo da fé é o pensamento. É através dele que manifestamos nossos desejos e, dependendo da nossa capacidade de crer (ter fé), podemos conseguir tudo o que realmente desejamos, mas para isto, é preciso disciplina (frequência de pensamentos).
A qualidade de nossos pensamentos é um ponto chave para nossas conquistas e aponta qual é o tipo da nossa fé.
Para os pessimistas e azarentos de plantão, sem dúvida, a fé é pouca, mas nem por isso deixam de ser agentes transformadores. Pena que nesse caso, atraem para si, apenas os maus gozos, infortúnios e mazelas de toda sorte.
Trocando por miúdos, em vez de bons frutos, transformam/atraem para si, tudo de ruim que dão vazão em seus pensamentos.
Do contrario, temos aqueles que são sempre positivos. Mantém voltados para si sempre pensamentos nobres, voltados ao progresso e ao bem comum. Seus pensamentos são revestidos de amor, a linguagem universal.
Tornam suas vidas regadas de sucessos materiais e espirituais, pois seus padrões de pensamentos são sempre puros, por consequência, afastam toda manifestação negativa, dando espaço para a verdadeira fé.
Seja pelo meio religioso ou pelo meio científico, ter fé é sempre o primeiro passo. É a grande virtude para o sucesso desejado.
A fé é aponte espiritual que liga o homem a Deus, O Criador. Sendo assim, tornamo-nos também agentes criadores.
A responsabilidade é sempre nossa, escolhendo entre ser “homens de pouca fé”, ou como na mensagem do Cristo, provar que “a fé move montanhas!”.
Só para testar, como anda a nossa fé?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Super-Heróis


_Quem com ferro fere, com ferro será ferido!
Esta afirmação é sem dúvida, a máxima expressão da intolerância em uma pessoa.
Somos constantemente influenciados por forças “invisíveis”, por assim dizer. Raramente as percebemos quando a influência é boa, mas quando é má, nos sentimos violentados em nossas dignidades e com isso às vezes revidamos da pior forma possível, gerando mais conflitos e às vezes com desfechos lastimáveis, onde muitos perdem as vidas por motivos banais. Vaidades!
Todos os povos têm seus livros sagrados. Para nós os cristãos, temos a bíblia como referência. Embora que, para a maioria de nós, os outros livros sejam desconhecidos, nem por isso sejam menos divinos, talvez por isso mesmo ao folhearmos e lermos encontraremos as mesmas mensagens de amor ao próximo, sendo uma delas, a que nos fala da indulgência: a capacidade de perdoar!
Uma parte de nossas mídias sempre nos contemplou com histórias onde vemos personagens dotados de superpoderes, são os super-heróis, portadores de grandes poderes especiais.
Fugindo da ficção e entrando na realidade nossa de cada dia, somos também, todos grandes super-heróis, e sem duvida nosso maior poder, é o poder de perdoar!
Dissemos que somos constantemente influenciados em nossas existências. Essas influências sempre vêm da vontade daqueles que querem compactuar com o mal, e assim como nas histórias fantásticas, estão sempre prontos a disseminar a maldade, sempre por meio das fofocas, pelo sentimento da autopiedade (os que se fazem de coitadinhos...), e principalmente pelo orgulho e pela vaidade, sentindo-se sempre superiores, sentindo-se acima de todos.
O perdão é sem dúvida o maior poder que possuímos para combater esse tipo de influências.
Quem perdoa aprende a não desistir diante das dificuldades do caminho, aprende a não reclamar. Quem perdoa reconhece nas fraquezas alheias, doenças que cedo ou tarde serão saradas pela vontade Divina.
Aqueles que perdoam aprendem reconhecer na dor, o caminho da fortaleza, tal qual o aço trabalhado na bigorna, vira instrumento indispensável na construção do bem.
A vida sempre nos convida ao perdão. Ele é o primeiro caminho para a humildade e consequentemente a Deus.
É o poder que exila dos corações o orgulho e a vaidade. O perdão é o abraço fraterno de amor que une as pessoas.
Lição de humildade talvez seja aquela deixada pelo imperador Alexandre – O Grande (356 – 323 A.C). Diz-se que antes de morrer, ele deixou três desejos:
O 1° era que seu caixão fosse carregado pelas mãos de seus médicos, os melhores da época;
O 2°, que fossem espalhados pelo caminho todos os seus tesouros conquistados: ouro, prata, diamantes, etc.
E o 3° era para que deixassem suas mãos balançando no ar durante o caminho.
Um de seus generais sem compreender os pedidos o questiona, e ele explica:
_No 1°, desejo mostrar a todos, que por mais inteligentes e importantes que sejam jamais terão poder diante da morte;
_No 2°, quero que o chão do caminho seja coberto com os tesouros das minhas conquistas, para que todos vejam e saibam que os bens materiais aqui conquistados, aqui ficam!
_E enfim, no 3° quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias, aqui viemos e que de mãos vazias, daqui partimos!