Registra-se
atualmente, um grande interesse da humanidade principalmente no meio científico,
de se entender no homem, os processos que desencadeiam as doenças.
Por
incrível que pareça, as velhas causas continuam sendo as mesmas já constatadas:
viroses, distúrbios orgânicos e psicológicos – os psicológicos (ou doenças da
alma como dizem alguns) tem tido uma maior relevância em relação aos outros na
atualidade, onde muitas vezes os conflitos pessoais são causas diretas de
muitas outras doenças graves.
Mas,
o que tem mudado realmente são os meios pelos quais são encontradas as curas.
Notou-se
que elas se dão com mais eficácia principalmente quando os indivíduos
sofredores se predispõem a melhorar. Para que isso aconteça, por vezes uma
reforma íntima da conduta é necessária e a confiança na melhora torna-se
indispensável.
Constatou-se
que a maioria das pessoas, cujos tratamentos não surtiram muitos efeitos, são
por assim dizer, extremamente dotadas de uma autopiedade – sentem e desejam que
os outros sintam uma pena exagerada por suas dores.
Alguns
estudo demonstram que nestes casos, os pacientes anulam até mesmo os efeitos
dos remédios aplicados nos tratamentos.
Em
especial, não há como não lembrar do ex-vice-presidente José Alencar e tomarmos
como exemplo a sua luta contra o câncer. Que dizer de seu exemplo de superação
e otimismo? Só assim conseguimos explicar a sua vitória ante a doença.
Dizem
que na doença, a atitude mais digna é sentir dor e optar por não sofrer.
Uma
vez perguntaram ao Chico Xavier, como ele se sentia tendo o olho tão enfermo,
se isso não lhe causava dor ou sofrimento. Ele prontamente respondeu sorrindo: O
meu olho está doente, mas o meu espírito está ótimo!
Os
pessimistas vão dizer: Uéh! Mas o ex-presidente morreu...
Mas,
será que só o fato de ter superado a doenças durante mais de dez anos, sempre
estampando um sorriso no rosto e afastando de perto de si as lamentações e o
pessimismo, já não é de se considerar uma grande vitória?
Pode
ter partido sim, mas creio que verdadeiramente, de causas naturais, ou como
dizem muitos: chegou à hora Dele!
Como
aconselharia André Luiz: “Aceita as dificuldades com paciência, procurando
guardar contigo as lições de que se façam portadoras. Nada acontece por acaso
e, embora te pareça o contrario, ate mesmo o mal permanece a serviço do bem. A
resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento”.
Inevitavelmente
em alguns momentos de nossas vidas seremos convidados às reflexões propiciados
pelas dores, sejam emocionais ou corporais.
O
mais importante nesses momentos, é buscarmos compreender quem realmente somos,
como temos agido e principalmente a forma com que pensamos.
Muitas
das nossas doenças estão diretamente relacionadas com a nossa forma de agir e
de pensar. Para percebermos isto, basta notar que os estressados, sempre acabam
agredindo de alguma forma os seus estômagos, depois de mantê-los sobre grandes
pressões emocionais (isto é apenas um exemplo simples).
Ser positivo é o melhor caminho para a cura,
mesmo porque, em momentos assim, de qualquer forma a dor existirá. O que vai
diferenciar é apenas o modo que você escolherá para superar esses momentos: com
resignação e positivismo ou com amargura e sofrimento.
Lembre-se!
A escolha é sempre sua. Inclusive a escolha de melhorar ou não.
Em
último caso, opte pelo menos em salvar o seu espírito... :D
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