quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conscientizar-se


 
Resistência ou rejeição pelo desconhecido, ou, ao que não se compreende facilmente, sempre foi um dos grandes entraves a frear o homem em sua jornada evolutiva, tanto na moral, quanto no intelectual, sendo a moral, ainda a que mais pena.
Felizmente durante a história, sempre houve aqueles cujas mentes já eram libertas do preconceito e cheias de Inspiração.
Eis porque nunca se permitiram levar por opiniões contrárias e baseadas no medo pelo desconhecido.
Graças a isso surgiram idéias novas e sóbrias que a história hoje prova como sendo as melhores e mais certas, sem contar que graças a pessoas como estas, o mundo também deixou de possuir “beiradas” e “abismos”, e as migrações para continentes novos tornaram-se possíveis.
Avanços tecnológicos e morais são geralmente consequências desses processos.
 Entre crucificações e dolorosos sacrifícios públicos em fogueiras, a consciência renascia em dolorosos processos de parto.
Por mais que se registre, é de se admirar que nesses quase 13.000 anos de civilização humana, muitos ainda são resistentes as mudanças e acabam por cometer os mesmos erros do passado sem ao menos julgar os benefícios ou os malefícios.
Em certos casos, prefere-se mesmo a discórdia fútil do embate à união tenaz das evidências.
Podemos citar, por exemplo, o mal estar que se criou décadas atrás com o surgimento dos computadores. Quantos não atestaram que seria o fim do trabalho e do sustento humano? Por ironia não vemos hoje os mesmo computadores inseridos em todos os ramos do trabalho auxiliando os mesmos homens, desde o trator que lida no campo, aos robôs que livram o peso das colunas dos operários da cidade?
Infelizmente há que se constatar que resistências as mudanças é algo que ainda parece estar encerrado no instinto humano. Lógico que aqui tratamos das boas mudanças. Do contrário não seriam progressos e sim retrocessos...
O ideal seria conscientizar-se, que, segundo o Aurélio é o: atributo pelo qual o homem pode conhecer e julgar a sua própria realidade.
Ou ainda como ensina o Mestre da humanidade, “conhece a ti mesmo”, ou ainda, “a verdade te libertará”.
Conscientizar-se é poder saber criticar com inteligência. É saber absorver o que há de bom em uma idéia e descartar o que há de ruim. Sem consciência, estacionamos na vida e nas existências.
Inconscientes, tendemos a ser coniventes, como por exemplo, com os atos corruptos de políticos (quase 100%, diga-se de passagem); continuaremos jogando lixo na rua descaradamente; lustrando e enchendo templos religiosos, sem primeiro reformar-se intimamente, condenado outras religiões, aprisionando Deus e a Verdade, como se ambos fossem exclusivos; ainda vestiremo-nos de frágeis cordeiros, quando na verdade estaremos sendo raposas tiranas.
Conscientizar-se sempre teve muito haver com aceitação.
Aceitando, o homem pode ao menos experimentar novas idéias e realidades.
Tirar suas próprias conclusões sem ter que depender de outros para dizer-lhes o que fazer.
É o meio mais seguro para se evoluir em todos os planos de existência sem sentir dor.

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