De
forma quase que despercebida, a vida em sociedade consegue ocupar com muita
intensidade o nosso tempo e por conseqüência, a nossa capacidade de raciocinar,
levando-nos quase sempre a optar por coisas mais superficiais e materiais.
Por
conta disso, são muitas às vezes em que deixamos de refletir sobre quem somos e
o que a vida representa para nós.
Não
é de se estranhar, vejamos tantas barbáries mundo a fora, pois,
inevitavelmente, nas últimas décadas passamos por um período de
desconscientização em massa.
Por
outro lado, o que observamos agora, nestes incontáveis conflitos que nos são
noticiados diariamente, nada mais é do que o recobrar das consciências humanas,
e de forma mais acentuada, nestes povos irmãos há muito tempo opressos por
sistemas políticos corruptos.
Infelizmente,
este despertar tem-se mostrado muito violento nestes casos.
Mas,
indiferente do local, isto é real e esta acontecendo, mesmo que você não se de
conta disto.
Para
tanto, basta prestar atenção, se por um acaso o seu jeito de ver o mundo e de
tolerar certas situações, tem de alguma forma sofrido mudanças, e isto se
verifica a todo instante.
De
certa forma, isto também passa a exigir de nós, um grau mais acentuado de
reflexão sobre as nossas condutas morais, principalmente naquelas que dizem
respeitos entre o nosso viver e o viver do próximo.
Infelizmente,
como já dito, vivemos em um mundo onde somos levados a buscar coisas
imediatistas e de valores distorcidos, levando-nos sempre a buscar por prazeres
que nunca nos satisfazem por completos, pois, estes geralmente nunca encontram
o verdadeiro “x” do problema, quase sempre escondidos profundamente em nossas
almas.
Com
isto, não raro encontrarmos por ai muitos de nós perdidos em devaneios e
cercados por desejos equivocados, geralmente externados de forma violenta,
atentando quase sempre contra a dignidade humana, e a violência, é sempre no
sentido de agressão moral.
Com
isto vamos encontrar aqueles que procuram compensar suas insatisfações nos viciações,
e por ai a fora.
Para
resolvermos isto, nada mais justo do que darmos ouvidos aquele santo dizer que
recomenda “conhecermos a nós mesmos”, ou seja, refletir e buscar compreender a
verdadeira origem dos nossos problemas.
Certamente,
diante disto, das boas reflexões, é que encontraremos as respostas para as
nossas angustias e conflitos pessoais e para isto, ouvir a voz da consciência é
fundamental.
Se
observarmos a história, veremos que os conflitos sempre fizeram parte dela,
representando as forças que conhecemos como o bem e o mal.
Analogamente,
podemos dizer que os nossos próprios conflitos representam esse duelo, a
diferença é que a nossa consciência a tudo registra paciente.
É
a juíza eterna e imparcial que promove justiça sobre os nossos atos.
Quando
nos entregamos aos equívocos que nos prejudicam ou prejudicam há outros, ela
apenas registra passiva. Quando chega a hora da colheita, ela assinala da nossa
responsabilidade e dos débitos computados.
Assim,
entre um conflito e outro, a consciência nos leva a domar e a encerrar em nós aquilo que conhecemos como
sendo “o mal”, incentivando-nos no bem, a cada instante dedicado à reflexão.
Mas
para isto, evitar o mal ainda é o melhor caminho.
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