Ouve-se
por ai com freqüência, num desses velhos ditados populares que, “política,
futebol e religião não se discute”. Isso se dá, porque comumente geram-se grandes
atritos ao redor dos temas. Por vezes, os resultados são mesmo desastrosos e
isso se dá, porque acabamos por impor estímulos de competição aos ideais de
forma muito parcial, e cheias de “razão”.
O
Brasil é um país de características bem particulares. Como podemos perceber no
dia-a-dia, e também porque a história registra, nosso povo nasceu da conjunção
de várias etnias e culturas vindas de várias partes do mundo.
Não
há como não crer que certamente “somos um povo abençoado por Deus, e, bonito
por natureza”.
Não
crê?
Então
responda: Em que outro país do mundo encontramos tantas divergências de
pensamentos e ideais convivendo juntas, em harmonia e sem guerras?
Na
obra mediúnica – Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho (1938) – ditada
pelo espírito de Humberto de Campos ao médium Chico Xavier, narram-se os
preparativos espirituais desde as épocas das grandes expedições européias, à
colonização do Brasil, preparando-o para ser o grande acolhedor do Evangelho
Cristão.
E isto
podemos notar claramente hoje. Onde quer que passemos, certamente encontraremos
uma infinidade de templos religiosos, cheios ou não de sincretismos (sistema
filosófico ou religioso que combina os princípios de diversas doutrinas) culturais,
mas que, em sua essência, buscam à Deus.
Infelizmente,
em paralelo a isto, tristemente ainda presenciamos uma grande rivalidade
religiosa estabelecida. Por vezes, transformando esses mesmos templos, em
concentrações de gladiadores prontos a defender com unhas e dentes, com ou sem
ética e mesmo de forma ilícita os seus ideais, ainda tentando estabelecer qual
templo esta certo em relação à religião e a Deus.
Nessa
competição fútil, todos os participantes buscam “ganhar o céu”, esquecendo-se
de um dos maiores ensinamentos de Jesus: “não julgueis para que não sejais
julgados” Mateus 7:1.
Por
falar em ganhar os céus, tem também aqueles que em nome de Deus, preferem descaradamente
é ganhar DINHEIRO as custas de fiéis mais humildes e ignorantes...
O
povo brasileiro é conhecido por ser muito hospitaleiro e solidário (graças a
Deus, ao menos isso) e é também por isso que seja comum por aqui, criarem-se ONGs
e movimentos diversos em prol da “tolerância racial”, “anti-homofobia”, de “inclusão
social”, etc.
Todos
muito meritosos, mesmo porque somos todos filhos de Deus, e iguais diante d’Ele,
indiferente de opiniões diversas e orgulhosas. Parece até que só aprendemos, se
evidenciamos os fatos tomando tais atitudes.
Mas,
diante de algumas constatações, seria bom, que se criasse também movimentos em
prol da “tolerância e da unificação Cristã”, antes que os gladiadores saiam de
suas concentrações direto para as arenas.
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