Uma
das grandes preocupações dos homens, certamente sempre o foi a sua aparência e
a maneira de como a sociedade o enxerga.
Certamente,
isto sempre leva alguns a se enxerem de aparatos materiais e psicológicos a fim
de que possam sustentar certo tipo de postura ou manter certo grau de status que
reluzem diante de certos olhares mais vulgares.
Isto
geralmente cria seres aterradores iguais aqueles que vemos nos filmes de ficção,
cheios de mutações – isto lógico, no sentido figurado.
Certas
atitudes e escolhas contribuem para isto. Logo, também estamos acostumados a
criar listas em que enquadramos pessoas dotadas de tais características como
sendo “boas” ou “más”.
Este
pré-dispor a manter aparências, cedo ou tarde trás grandes incômodos, pois
somos levados a representar algo que realmente não somos, ou como diz o
Giovani: _Um dia a casa cai!
Dentro
deste contexto, passamos exclusivamente a ser seres artificiais, programados
apenas para encher de brilho ou de pavor, os olhos daqueles que passam os dias
a se preocuparem com a vida dos outros.
Paralelo
a isto, se observamos a história, o homem sempre buscou maquiar as suas
verdadeiras intenções com resultados desastrosos.
Citamos
por exemplo, a alegoria do Cavalo de Tróia, retratada na épica batalha grega,
construído por Epeu. Maquiada sobre a imponência e beleza retratada na figura
do cavalo grego, suposto presente do deus Apolo, escondia-se o terror da
guerra, da cobiça e da dominação, culminado como sabemos, em verdadeiro banho
de sangue que deu a vitória aos gregos escondidos no ventre do animal, como
descritos na narrativa.
Em se tratando de religião, o homem conseguiu mesmo
mudar a personalidade de Deus, mutando-o da voz que falava a Moisés no deserto,
ao deus altivo e cruel de barba e túnica branca de feição nada amistosa,
absorvido possivelmente da cultura greco-romana nos primeiros anos da era
cristã, a moda da figura do ídolo Zeus, o grande deus do panteão de deuses
gregos, em uma época marcada por projetos de dominação, de ignorância e de
maldades.
Por
vezes, estes tipos de atitudes estão tão enraizados nas pessoas, que mesmo
quando buscam praticar atos mais nobres, como por exemplo a caridade, o fazem na
intenção de transparecer, na verdade, nada mais do que a suas vaidades.
Jesus
recomendou “não deixai que a vossa mão esquerda saiba o que dá a vossa mão
direita”.
Em
outras palavras, recomenda-nos a discrição de nossos atos, bem diferente do comumente
se pratica hoje em dia.
Certamente
somos influenciados pelo mundo em nosso redor. Somos tentados por conceitos e modismos
equivocados e sempre voltados às questões materiais, que não nos levam a nada.
Vejamos
por exemplo, a nova crise monetária que se aproxima. Anos e mais anos de políticas
financeiras e lucros injustos não são mais capazes de sustentar a mentira que
se tornou o capitalismo e o consumismo desenfreado, que enriquecem alguns, e
condena milhões a morte, como por exemplo, os povos somalis no norte da África.
No
entanto, chega a hora de mostrarmos quem realmente somos, mesmo que isso cause
dor e nos mostre ainda mais imperfeitos e falíveis.
Lembremos
que sempre é tempo de elevar os nossos pensamentos aquele verdadeiro Deus, que
por vezes esquecemos e que, quando procurado sempre nos dá chances novas pela
vida e em vidas novas.
Ele
sempre saberá quem realmente somos, indiferente das mutações pelas quais passarmos.
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