Como já fiz em outros artigos, faço questão de
repassar pensamentos que não são meus, mas que levam a reflexões profundas.
Espero que todos se encantem com esta mensagem como eu. Que todos tenham uma
ótima leitura.
A vingança
Você considera a vingança como um ato de coragem ou de covardia?
Algumas pessoas acreditam que a vingança é uma demonstração de grande
coragem. Afinal de contas não se pode tolerar uma afronta sem se rebaixar.
Pensam que a tolerância e a indulgência seriam prova de fraqueza ou de
covardia. Todavia, temos de convir que o ato de vingar-se jamais constitui
prova de coragem.
Geralmente, quando buscamos revidar uma ofensa o fazemos movidos pelo
medo do agressor ou da opinião pública. Não importa que a nossa consciência nos
acuse de covardia ou indignidade, o que nos interessa é que a sociedade não nos
julgue assim.
O mesmo não ocorre com relação ao ato de perdoar. O perdão, sim, exige
do ofendido muita coragem e dignidade.
Enquanto a vingança é uma ladeira fácil de descer, o perdão é uma
ladeira difícil de subir.
Algumas pessoas costumam enfrentar corajosamente os mais graves perigos,
mas sentem-se impotentes para tolerar uma pequena ofensa. Escalam, com ousadia,
altas montanhas, saltam de pára-quedas desafiando as alturas, enfrentam animais
ferozes, aceitam os desafios do trânsito, navegam em mar revolto com bravura,
mas não conseguem suportar um mínimo golpe da injustiça.
Dão grande prova de coragem em alguns pontos, mas não relevam a
investida da ingratidão, da calúnia, do cinismo, da falsidade, da infidelidade.
Realmente fortes são aqueles que conseguem conter-se diante de uma
agressão.
A verdadeira fortaleza está nas almas que não se descontrolam quando são
ofendidas.
Que não se impacientam quando são incomodadas.
Que não se perturbam, quando são incompreendidas.
Que não se queixam, quando são prejudicadas.
Verdadeira coragem é aquela de que o cristo nos deu o exemplo.
Ele sofreu a ingratidão daqueles a quem havia ajudado, enfrentou o
cinismo dos agressores, foi ultrajado, caluniado, cuspiram-Lhe no rosto e O
crucificaram, e Ele tomou uma única atitude: a do perdão.
Por várias vezes, em sua passagem pela terra, o Homem de Nazaré teve
motivos de sobra para revidar ofensas, mas sempre optou pela dignidade de
calar-se.
Diante das agressões recebidas, o Meigo Rabi da Galiléia passava lições
grandiosas, como aconteceu com soldado que O esbofeteou quando estava de mãos
amarradas.
Sem perder a serenidade habitual, o cristo olhou-o nos olhos e lhe
perguntou: “se eu errei, aponta meu erro, mas se não errei, por que me bates?”
Essa é a atitude de uma alma verdadeiramente grande.
Pense nisso!
Se Jesus tivesse parado em meio à caminhada do Gólgota, largado a cruz
injusta do suplício, para se voltar contra Seus agressores e exercer sobre eles
o direito de vingança, certamente não teria passado à posteridade como Modelo
de perfeição e de amor.
Pense nisso!
Texto extraído do site: http://www.momento.com.br