Resistência
ou rejeição pelo desconhecido, ou, ao que não se compreende facilmente, sempre
foi um dos grandes entraves a frear o homem em sua jornada evolutiva, tanto na
moral, quanto no intelectual, sendo a moral, ainda a que mais pena.
Felizmente
durante a história, sempre houve aqueles cujas mentes já eram libertas do
preconceito e cheias de Inspiração.
Eis
porque nunca se permitiram levar por opiniões contrárias e baseadas no medo
pelo desconhecido.
Graças
a isso surgiram idéias novas e sóbrias que a história hoje prova como sendo as
melhores e mais certas, sem contar que graças a pessoas como estas, o mundo
também deixou de possuir “beiradas” e “abismos”, e as migrações para
continentes novos tornaram-se possíveis.
Avanços
tecnológicos e morais são geralmente consequências desses processos.
Entre crucificações e dolorosos sacrifícios
públicos em fogueiras, a consciência renascia em dolorosos processos de parto.
Por
mais que se registre, é de se admirar que nesses quase 13.000 anos de
civilização humana, muitos ainda são resistentes as mudanças e acabam por cometer
os mesmos erros do passado sem ao menos julgar os benefícios ou os malefícios.
Em
certos casos, prefere-se mesmo a discórdia fútil do embate à união tenaz das
evidências.
Podemos
citar, por exemplo, o mal estar que se criou décadas atrás com o surgimento dos
computadores. Quantos não atestaram que seria o fim do trabalho e do sustento
humano? Por ironia não vemos hoje os mesmo computadores inseridos em todos os
ramos do trabalho auxiliando os mesmos homens, desde o trator que lida no campo,
aos robôs que livram o peso das colunas dos operários da cidade?
Infelizmente
há que se constatar que resistências as mudanças é algo que ainda parece estar
encerrado no instinto humano. Lógico que aqui tratamos das boas mudanças. Do
contrário não seriam progressos e sim retrocessos...
O
ideal seria conscientizar-se, que, segundo o Aurélio é o: atributo pelo qual o
homem pode conhecer e julgar a sua própria realidade.
Ou
ainda como ensina o Mestre da humanidade, “conhece a ti mesmo”, ou ainda, “a
verdade te libertará”.
Conscientizar-se
é poder saber criticar com inteligência. É saber absorver o que há de bom em
uma idéia e descartar o que há de ruim. Sem consciência, estacionamos na vida e
nas existências.
Inconscientes,
tendemos a ser coniventes, como por exemplo, com os atos corruptos de políticos
(quase 100%, diga-se de passagem); continuaremos jogando lixo na rua descaradamente;
lustrando e enchendo templos religiosos, sem primeiro reformar-se intimamente,
condenado outras religiões, aprisionando Deus e a Verdade, como se ambos fossem
exclusivos; ainda vestiremo-nos de frágeis cordeiros, quando na verdade
estaremos sendo raposas tiranas.
Conscientizar-se
sempre teve muito haver com aceitação.
Aceitando,
o homem pode ao menos experimentar novas idéias e realidades.
Tirar
suas próprias conclusões sem ter que depender de outros para dizer-lhes o que
fazer.
É
o meio mais seguro para se evoluir em todos os planos de existência sem sentir dor.