quarta-feira, 15 de junho de 2011

Marginais


Vivemos em um mundo verdadeiramente abençoado por Deus. A sociedade global hoje é constituída por cerca de mais ou menos 7 bilhões de indivíduos distribuídos sobre o planeta.
Embora seja-nos indiferentes as realidades e os costumes de outros povos, mesmo que tenhamos percebido que somos resultados de processos culturais diferentes ou mesmo que por vezes somos modelados conforme os nossos próprios costumes, ainda assim somos dotados de algo que nos é superior a tudo isto: somos seres individuais.
Sendo assim o que nos resta saber é lidar com essa nossa individualidade, tomando-a como um de nossos objetivos durante as nossas existências, ou seja: o tomar consciência de quem realmente somos.
Começamos a nossa existência no mundo de forma pura e ignorante e com o passar dos anos, vamos passando por experiências novas e com isso, modelando as nossas personalidades.
Isso implica que, as experiências pelas quais passamos são bastante variadas e graças à elas vamos modelando os nossos caráteres conforme aquilo que aprendemos.
Inevitavelmente há aqueles que insistem em passar voando pela vida, mal dando espaço entre uma respirada e outra.
Deixam assim de aprender as lições que a vida nos oferece, tornando-se indivíduos afastados da realidade comum.
Daí é que vamos encontrar elementos a quem podemos chamar de marginais (sem querer fazer referência direta àqueles indivíduos que infelizmente ainda preenchem os poucos espaços de nossos presídios), deixando de acompanhar o processo de humanização e perdendo aquele trato mais fino com aquele espiritualizar de outro texto de dias atrás, dando volumes a seres que tornan-se extremamente materialistas.
Também vemos nesses indivíduos o acumulo das vaidades e do orgulho, dos quais se referem os maiores sábios da humanidade, como sendo estes dois desvalores, os grandes cânceres das sociedades.
Tomar consciência de si é saber dar respostas à velhos clichês:
_ De onde viemos?
_ Por que estamos aqui?
_ Para onde vamos?
_ Para onde seguem os homens?
são questões como estas que quando respondidas, é que, não só criam seres mais conscientes, mas, também seres mais harmônicos e dispostos a resolver os conflitos pessoais e coletivos pelos quais passamos.
            Esses conceitos são bem conhecidos em algumas das religiões orientais, daí é que, volta e meia nos depararmos com entidades por demais esclarecidas e espiritualizadas, capazes mesmo de dissolver conflitos de forma pacífica, tendo como armas, apenas o bom diálogo raciocinado e propostas verdadeiras de valorização das individualidades humanas.
            Tomar consciência de si é saber usufruir e valorizar os aprendizados proporcionados pela vida e diante de nossos conflitos, saber optar por escolhas mais justas e boas em favor de todos.
É saber vivenciar os acontecimentos do dia e absorver as lições proporcionadas pela convivência mutua.
É reconhecer que mesmo sendo seres individuais, as sociedades não progridem fragmentadas e reconhecendo isto, resgatar os seres marginalizados convidando-os e ensinando-os a conviver de forma mais sadia, levando a todos a tornarem-se seres verdadeiramente humanizados.

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