Muitas
vezes os relacionamentos humanos tornam-se conflitantes. Uma prova disto é a
reportagem exibida ha poucos dias, em que se tratava justamente da relação
entre patrões e empregados, da qual, muitos servidores se achavam melhores e
mais competentes que seus superiores.
É
mais do que sabido que as relações humanas são construídas no dia-a-dia. Logo,
ela é o conjunto daquilo que cada um doa de si e com isso cria-se o que se
conhece como psicosfera.
Imaginemo-nos
como pequenas lâmpadas sempre expostas à ambientes variados.
Com
o passar do tempo, se não zelarmos na limpeza, ela acumulará em torno de si a
poeira e outros tipos mais de sujeira, como por exemplos, gordura ou fuligem.
Com
isso, em vez de a lâmpada emitir luz forte e abundante no ambiente, passará a
emitir luz opaca ou colorida conforme a tonalidade da sujeira que a esteja
envolvendo, deixando o ambiente sombrio e carregado.
Do
contrário, se mantivermos essa lâmpada em constante manutenção, elas
permanecerão sempre limpas e muito luminosas, e com isso o ambiente também se
modificará.
Em
comparação, estas lâmpadas são os nossos pensamentos e o zelador, a nossa
consciência.
Quando
cultivamos pensamentos dignos e elevados, eles harmonizam os ambientes que
freqüentamos e por consequência, as nossas vidas.
Muitas
são as vezes em que somos movidos por sentimentos de defesa e conservação,
sentimentos quem em nós sãos ainda sentimentos primitivos, e muitas vezes
agimos sem pensar nas consequências de
nossos atos, e assim, quando menos esperamos, já damos aquela resposta
agressiva a uma pergunta mal interpretada, ou indagada com maledicência a fim
de nos prejudicar, e com isso, agredimos e somos agredidos.
É
a nossa lâmpada suja emitindo o brilho de nosso estado interior.
As
relações humanas devem antes de tudo serem pautadas no respeito mútuo, onde um
reconhece a importância do outro como sendo o complemento da inteligência, da
ação ou da habilidade que lhe falta.
Higiene
mental consiste basicamente em educar os nossos pensamentos, as nossas vontades
e os nossos impulsos, visando sempre a nossa melhora intima, criando o bem.
É
saber lidar com as emoções, saber distinguir quais são as lâmpadas que iluminam
os ambientes mais particulares das nossas consciências.
Se
por ventura convivermos em ambientes que são muitos insalubres, é necessário
que façamos a higienização mental com mais freqüência, a fim de que não nos
contaminemos pelo ambiente obscurecido, evitando as quedas e os tropeços a que
estamos sujeitos.
Deixar-se
envolver pelo negativismo é abrir as portas para a ruína.
Cultivar
pensamentos inferiores é o primeiro passo para o fracasso.
Lembremos
que antes de tudo, o primeiro ambiente que devemos preservar, são os nossos
ambientes interiores, descartando os pensamentos que nos levam a praticar
gestos de maldade, regados de incompreensão para com o próximo e cheios de
orgulho que afastam as pessoas do nosso convívio.
É
nossa obrigação aperfeiçoar sempre aquilo que há de melhor em nós. Também é
nossa obrigação buscarmos aprender coisas novas e boas que possam ser
utilizadas para o bem comum, sempre visando o melhor para todos.
Esse,
certamente é o melhor caminho para podermos melhorar a nossa convivência com
aqueles que nos rodeiam e que nos são caros.
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