Enfim, mais um ano se vai, deixando para trás
muitas lembranças, algumas boas e outras inevitavelmente más.
Não importa qual seja o cenário, se mundial,
o da pátria ou local, a certeza é sempre a mesma, uma vez mais conseguimos!
Lembraremos com muito carinho daqueles que Deus
em sua infinita bondade, convidou a retornarem à pátria celestial.
Para nós que ficamos, restam muitas outras
certezas, mas a maior talvez seja a de termos ainda muito trabalho pela frente.
Como diria a saudosa canção, seguiremos:
“braços dados ou não!”.
Seguiremos, levando e levantando está nação
divina, cada um a sua maneira dentro de suas possibilidades, pois o trabalho
nunca cessa e é inevitável.
Enquanto houver fome e dor seguiremos. Enquanto
existir o preconceito e a intolerância e as lágrimas não derem lugar à alegria,
seguiremos, pois ainda haverá muito trabalho a fazer.
Trabalharemos muito ainda para que levantemos
muitos irmãos de nossa pátria amada que hoje estão de barriga vazia as mínguas por
não ter o de comer.
Por aqueles que têm fome de saber, fome de
justiça e de moralidade!
Trabalharemos enquanto todos não aprendam a
se dar as mãos e não saibam ainda que um abraço seja mais do que se dar
carinho, saber abraçar, é saber unir.
Teremos de trabalhar para que muitos ainda
saibam que o ideal não é estar nem acima ou abaixo. O ideal é sermos iguais.
Trabalharemos muito ainda, junto aqueles
corações endurecidos, preparando o terreno para que recebam as sementes
santificadas do amor.
Ensinaremos a muitos que às vezes, diante das
tempestades do mundo, o melhor que se faz é se recolher e esperar pela
calmaria.
Para que muitos saibam que na guerra a única
certeza, é de que se terá apenas dor.
Que não basta apenas cuidar, mas que dar amor
e exemplo é essencial.
É preciso ensinar a muitos, que unir forças e
se dar as mãos, ainda é o melhor caminho.
Que a única certeza para o orgulho e a
vaidade é uma vida de solidão e uma morte amargurada e cheia de culpa.
Temos que ensinar a muitos que quem cala
consente, mas que consentir muitas vezes é deixar que o pior aconteça e a
cumplicidade é inevitável.
Finalmente trabalharemos para que todos
compreendam que nunca realmente se importa por quais caminhos caminhemos, desde
que trilhados com amor e devoção ao próximo, mesmo que pareçam tortos aos olhos
do mundo, sempre serão retos e nos levarão a Deus.
Enfim, que 2010 se vá e que venha 2011.
Sempre desejando a todos um feliz ano novo
repleto de paz, saúde, muito trabalho e principalmente, Deus em nossos
corações.