Em
outra oportunidade, mais precisamente no artigo “Você, o Pensamento e Física
Quântica”, vimos que as nossas atitudes refletem de forma negativa ou positiva
em nossas vidas. Por meio de testes científicos constatou-se que as palavras
“têm poder”.
Pois
bem, partindo deste ponto, devemos sempre refletir antes abrirmos nossas bocas,
medindo as palavras.
Infelizmente,
ainda encontramos por ai àqueles que, abrindo a boca, parecem ser verdadeiros
portadores de desgraças. São tantas as queixas, as lamentações e as acusações,
que chegam a repelir quem esteja por perto.
Inconscientemente,
por agirem assim, acabam atraindo para si, todas as mazelas que saem
profetizando.
Uma
vez o Cristo disse que “o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas
o que sai da boca”, comprovando a idéia que estamos refletindo, comprovação
clara nesse sentido.
De
forma singela, Jair Presente retrata isto em seu poema “Vitória do Amor”, no
livro “Palco Iluminado” (Editora GEEM – 1988).
Resumindo,
o poema conta a história de um casal cuja mulher não podia engravidar. Por
conta disso, por intermédio do marido, vieram a adotar a filha recém nascida de
uma ex-empregada, que a entregava por não ter condições financeiras para
sustentar a criança.
A
mãe do esposo, pessoa de posses e dona de grande arrogância, condenou a atitude
do casal, alegando não aceitar deixar sua herança para uma criança que não
possuísse o sangue de seu sangue (o orgulho falando alto), chegando mesmo a
rogar pela morte da jovem criança.
Depois
de um tempo, a menina passa a definhar e aparecem graves feridas pelo corpo,
algo que os médicos não podiam explicar, nem dar a cura.
A
mãe desesperada, e reconhecendo nas palavras da sogra, a verdadeira causa da
doença, depois de falar com o marido, resolve inventar que o bebê é filho dele
com a ex-empregada, a fim de mudar a opinião da sogra.
Depois
de ouvir a história, a sogra taxa o filho de “sem vergonha”, mas muda de
opinião, reconhecendo a menina com neta legitima e portadora das qualidades da
família.
Depois
de pouco tempo, como que da noite para o dia, a criança reage, amparada pelos
estimulas da mãe e da avó, ficando boa em pouco tempo.
Tempos
depois, consternado pela atitude da esposa, o marido confessa a ela que
realmente tivera a criança em adultério com a empregada. A esposa não esboçou
muita surpresa, e acaba por perdoar-lhe a falta cometida, agradecendo a Deus
pela oportunidade de ser mãe.
A
história é singela, mas demonstra bem o poder que empregamos nas palavras.
Somos ao mesmo tempo, construtores e destrutores, conforme nossa vontade, mas
sempre responsáveis pelos atos cometidos.
Infelizmente,
há àqueles que só reclamam da vida, rogando pragas, perdidos em lamentações
intermináveis. São criadores de suas próprias dores.
Muitas
vezes deixamos nos levar pelo pessimismo, esquecendo de algo fundamental para
se vencer: a FÉ.
A
verdadeira fé liberta, porque leva ao raciocínio, não nos permitindo trocar o
certo pelo duvidoso, não nos deixando vacilar. A fé nos aproxima do Criador, e
por conseqüência nos livra dos tropeços do caminho. Quem tem fé, sempre segue,
mesmo quando o fardo parece ser pesado.
Uma
vez, um grande mestre possuía um aluno. Um dia o aluno faltou à aula perdendo
os ensinamentos do dia. O mestre intrigado resolveu ir à casa do seu pupilo, a
fim de ver o que havia acontecido, encontrando-o em sentado em uma cadeira.
Por
ter estrabismo (é quando há perda do paralelismo entre os olhos. Popularmente
as pessoas com estrabismo são chamadas de "vesgas") no olho direito e
este amanhecer doendo muito, queixou-se ao mestre, depois de ser questionado por
não ir ao estudo:
_
Não vês que meu olho direito esta doendo muito? Como posso estudar assim?
O
mestre parou diante das reclamações do jovem, e antes que pudesse se comover
com o discurso melancólico. Perguntou:
_
E o que faz o lho esquerdo, que não pode usá-lo para estudar?
Resumindo:
A gravidade dos problemas, está na importância que damos para eles!
As vezes perde-se muito tempo se queixando dos
problemas, e muito pouco tentando resolvê-los...
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