O
que nos falta para encontrarmos realmente o caminho da paz?
Há
séculos o homem vem se debatendo, buscando suprir suas necessidades físicas e
materiais. Já foram muitas as conquistas em todas as áreas do conhecimento. Já
evoluímos também suprindo a maior parte das necessidades materiais.
Já
fomos ao espaço e fazemos grandes viagens em torno do mundo através de nossos
terminais de computador, na velocidade do clique na internet. É a era do
conhecimento.
Mas,
com tudo isso, ainda nos falta a paz. Não só a paz no mundo, mas também por
vezes, a paz interior. Nossos conflitos pessoais, ou seja, nossas inquietações,
medos e angustias, nos levam a verdadeiros campos de batalha em nosso interior,
transformando as nossas mentes e o jeito de agir e de pensar.
Sendo
assim, o que nos falta para encontrarmos realmente o caminho da paz?
Um
dia, um grande Mestre que viveu entre nós, nos disse que “bem aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”.
Mas
que pobreza espiritual é essa? Será que as pessoas são demasiadas ricas
espiritualmente?
Não
somos! O Mestre falava da humildade!
Os
grandes cientistas, sempre tiveram suas teorias. Muitas delas eram ou são
contra nossos desejos, nossas crenças e até mesmo contra as Leis Universais.
Eis
que aí estão as verdadeiras essências nas palavras do mestre: a falta da
humildade.
Por
vezes também somos detentores “das verdades do mundo”, nos sentimos superiores,
não reconhecemos que por mais que saibamos, sempre existe muito mais que ainda
desconhecemos. Mesmo assim, a consciência nos auxilia chamando a atenção para
as verdades por bem ou por mal, e nossas vaidades têm de ser deixadas de lado e
descobrimos que muito pouco ainda sabemos.
Dentre
todas as dificuldades do aprimoramento humano, a vaidade e o orgulho são os que
mais nos afastam do Caminho.
O
orgulho nos impede de melhorar porque fala mais alto do que as nossas
verdadeiras necessidades. Às vezes ele nos “diz” ou nos “faz” sentir inferiores
se fizermos isto a ou aquilo, ou se aceitarmos isto ou aquilo. Nunca queremos
perder, e por vezes deixamos de ganhar.
O
homem sempre teve olhos para as coisas volumosas, as que fazem barulho e que
chamam a atenção, e deixamos de lado as coisas pequenas e simples. Por vezes, há
respostas que só encontramos no intimo de nossa alma e que nos libertam das
amarras que nos impedem de chegar ao progresso moral, ou seja, o melhor que
podemos ser, enquanto pessoas.
Não
se trata de condenação, mas sim de se reavaliar os nossos valores morais.
Aquele
sábio Mestre fez questão de andar e falar junto aos mais humildes, e eles
andavam em seu redor, porque em suas palavras matavam a sede espiritual,
reavivando as esperanças e a certeza da salvação, reconhecendo o caminho da paz
nas coisas pequenas e simples, como “amar o próximo como a ti mesmo”.
O
caminho da paz talvez esteja na capacidade de aceitarmos que somos pequenos, que
precisamos uns dos outros, que existem ainda coisas que desconhecemos, e que
fazem parte da criação e que no tempo certo nos serão revelados. Que por isso
mesmo, não nos cabe duvidar e sim aguardar com humildade.
Repelindo-os,
talvez os sabores nos sejam amargos, com no passado foram para aqueles que
criam que o mundo era chato e que os aventureiros cairiam em suas bordas, ou
para aqueles que criam que a terra era o centro do universo, e hoje sabem, que
somos apenas um ponto insignificante, diante das grandezas do universo, e até
mesmo para aqueles cientistas que negavam a existência de Deus, e que hoje
tomam consciência de que pouco sabem e que realmente sem a existência de Deus,
nada seriam possível de se explicar no universo.
Enfim,
“bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”.
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