Proponho
um exercício de imaginação, para que possamos entender como a mágoa, pode
prejudicar a nossa saúde, tanto a física, como a saúde mental.
Vamos
estabelecer alguns termos para facilitar a compreensão:
O
quer nos fizer mal (acidentes, estresse, discussões, medos, etc.), vamos chamar
de más vibrações; E o contrário de boas vibrações.
Pois
bem, seguindo com o nosso exercício, imaginemos agora, que por algum motivo, hoje
você se indispôs com alguém e isso te deixou extremamente nervoso e angustiado,
muito tenso, gerando uma carga de más vibrações em seu organismo e um “nó”
inexplicável no estômago. O resultado disso, vamos chamar de mágoa.
Os
dias vão se passando e seu caso continua mal resolvido. Estranhamente, toda vez
que você se lembra do episódio, as mesmas sensações voltam a te torturar.
É
lógico que intimamente você tem certeza de estar com a razão. Sente-se
injustiçado e gravemente ferido na alma. Às vezes até tem vontade de entrar em
contato com “a pessoa”, a fim de resolver as coisas, mas, seu orgulho não
permite, pois afinal, a culpa não foi sua.
Essas
más vibrações, acumuladas desde a data do acontecimento, ficaram armazenadas, e
agora passaram a se manifestam de forma negativa na região do seu estômago.
Logo,
as más sensações vão aumentando, e mesmo que você nem as relacione mais com o
fato acontecido, essas más vibrações continuam armazenadas, como toxinas da
alma em seu organismo, se manifestando justamente na região estomacal.
Agora
nessa fase da história, se sente mal até na hora em que faz as suas refeições,
tornando-as momentos de verdadeiras torturas.
Depois
de muito tempo sofrendo e de tanto insistirem, você vai ao médico e ele lhe
pede alguns exames, que depois de avaliados, constatam que você sofre de uma
gastrite (estresse físico ou psíquico entre outras causas podem levar a uma
gastrite aguda).
O médico lhe receita vários
medicamentos, que possivelmente podem surtir efeitos temporários ou nem surtirem
efeitos (lembre-se que isto se trata de um exercício de imaginação).
Leia
o artigo: “Estresse: O Assassino Silencioso”
> consulta em: 16/07/10, publicado pelo Dr. Vladmir Bernik, médico psiquiatra pela AMB/ABP e pelo
CFM.
Nesse exercício mental, vimos à trajetória de como uma discussão acabou
por terminar em uma gastrite. Agora, imagine que tipo aflições poderia gerar um
câncer?
Jesus respondeu a Pedro sobre o quanto era possível se perdoar,
então disse: “... Não
te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” Ou
seja, quantas vezes se fizerem necessárias.
Por vezes guardamos em nós as más vibrações resultantes dos
conflitos do dia-a-dia, que mais tarde acabam se transformando em verdadeiras “mazelas
mentais ou corporais”.
Mesmo que nossa memória consiga esquecer as ofensas, tanto as que causamos
quanto as que sofremos, esses registros ficam guardados em nossa consciência, e
cedo ou tarde ela chamará para o reajuste, seja pela dor redentora ou pelo amor
santificado.
O exercício da paciência pode ajudar a manter o equilíbrio. Quem
exercita a paciência, aprende rápido a se esquivar de agressões que sempre
trazem conseqüências negativas ao nosso organismo. A ofensa é um
presente, que aceitamos apenas se quisermos!
Segundo estudo realizado pelo doutor Fred Luskin em 2002, o perdão
tem o poder de curar (pesquise: O poder do perdão – Dr. Fred Luskin - 2002).
Aprenda a perdoar e buscar o perdão quando se fizer necessário.
Ensinar a perdoar também é uma grande virtude, já que muitos de nossos irmãos ainda
não compreenderam os humildes mecanismos que levam ao perdão redentor. Pense
nisso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário