Talvez
até já tenhamos discutido várias vezes sobre o tema. No entanto, novas
situações aparecem e com isso, também novas idéias. Além do mais, se for para
discutir e aprender, nunca é de mais.
Voltamos
então ao tema discutindo da capacidade de que algumas pessoas têm de se transformar
diante de situações especiais.
Outro
dia ouvi comentarem: “_Quer realmente conhecer uma pessoa? Dê poder a ela...”
Esse
comentário é retrato fiel daquilo que sempre afirmamos, quando dizemos que por
orgulho e vaidade - diante de certas vantagens, como, por exemplo, a ilusão de poder
- muitos se corrompem moralmente ao ponto de se acharem superiores a tudo e a
todos.
Esta
certo que o mundo passa por períodos difíceis, nós ainda somos razoavelmente influenciáveis
por comportamentos e modismos que tentam nos tornar pessoas fúteis e
superficiais no dia-a-dia, mas, indiferente disso, ainda contamos com o nosso livre-arbítrio
e se desejarmos, certamente não cederemos.
Indiferente
do grau de pressão, sempre buscaremos uma vida digna e feliz.
Aliás,
refletindo um pouco, compreenderemos que, antes de tudo, felicidade é estado de
espírito, e não algo que concretizamos ou materializamos a fim de aprisionar.
Felicidade
é poder pensar e agir livre e de forma consciente.
Infelizmente
ainda encontramos por ai pessoas equivocadas e cegas diante do “poder” ou do
falso poder que presumem possuir. Com isso, saem verdadeiramente, iguais a
tratores esteiras, esmagando tudo e todos pelo caminho sem notar que mais tarde
terão de prestar contas do prejuízo causado.
Se pudéssemos manter diálogo franco,
perguntaríamos a elas, se são pessoas felizes.
Mas,
sem querer predizer o futuro, certamente ouviríamos algumas lamentações e uma
resposta negativa à pergunta.
Quem
sabe ouviríamos até desabafos emocionados sobre:
*
Uma vida de erros e de culpas...
*
O fracasso profissional, apesar da situação aparente...
*
A ruína do casamento...
*
O vício...
*
Não conseguir amar...
Seja
com for, nada justifica.
Inevitavelmente,
em algum momento do percurso sempre nos perderemos do caminho reto – não somos
santos. No entanto, é preciso sempre buscar a santidade.
Nem
por isso temos o direito de desforrar as nossas insatisfações nos nossos
companheiros de caminhada.
Aliás,
filosofando, lembrei de um ditado que diz que “nos momentos de crise, os preparados silenciam e meditam,
enquanto que os despreparados se
desesperam e esbravejam”.
Se
durante a vida recebemos algum “poder”, é porque certamente Deus nos testa
dando a chance de sermos bons zeladores daqueles a quem nos confiou e dos quais
temos a obrigação de proporcionar o bem estar, além do progresso material,
intelectual e espiritual.
Se
ainda sofremos transformações, é porque ainda carregamos em nós, aquilo que
Jesus combatia dia e noite: o orgulho e a vaidade!
Se
realmente quisermos ser detentores de algum poder, deveríamos desejar o poder de amar e respeitar os nossos
semelhantes, agindo e desejando para com eles, aquilo que certamente
desejaríamos que fizessem conosco.
Pense
nisso!