Em
outra oportunidade comentamos sobre como as pessoas que perdoam tem a
capacidade de se curar, ou como dissemos “o perdão cura”.
Ainda
refletindo sobre o mundo, há que se perguntar o por quê de as pessoas ainda se
sentirem tão indiferentes umas com as outras. Mesmo às vezes, dentro de casa,
há famílias que simplesmente co-habitam os próprios lares sem ao menos se
conhecerem.
Como
foi que chegamos a isto? Onde foi que nos perdemos ao ponto de deixarmos este
vazio incompreensível parecer dominar a tudo?
Sempre
há necessidade de se fazer reflexão a cerca de tudo na vida. A raça humana
sempre teve chances de provar que podia ser melhor e assim sempre o fez.
Se
olharmos para o passado veríamos que já fomos piores. Matávamos e estripávamos com
mais facilidades, mas ainda temos muito que melhorar.
Sempre
fazemos questões de lembrar dos grandes avatares do bem que passaram pelo
mundo. Nosso passado foi figurado por grandes entidades benfeitoras conhecidas,
como os grandes profetas, como nos informam as escrituras sagradas.
No
Oriente, pessoas como Buda, Confúcio e outros, foram grandes mensageiros das leis
divinas para os homens.
Mesmo
que não façam parte da nossa cultura e que pouco saibamos sobre eles, não há como
negar as suas mensagens divinas de amor e de paz e os seus feitos.
Não
podemos jamais deixar de lembrar das mensagens de Esperança e de Conforto, dos
gestos de Amor e Caridade e a mão sempre estendida do Cordeiro Divino em nosso
auxilio. Para isto, ainda hoje, basta apenas que peçamos para receber.
Os
tempos mais modernos figuram-se com pessoas como Gandhi, Madre Tereza de Calcutá,
Martin Luter King, Francisco Cândido Xavier e todos aqueles grandes missionários
de amor, muitas vezes ocultos aos olhos do mundo, mas todos unidos por um
ideal: trabalhar pelos bem homens.
Com
tantos exemplos bons a serem seguidos, o que nos falta?
Seria
a indulgência, a capacidade de perdoar ou a capacidade de amar?
Uma
coisa é certa, se ao menos cultivássemos em nos estes três últimos sentimentos,
o mundo seria melhor.
Faz
lembrar o Cristo no evangelho: “_Se o teu olho direito te escandalizar,
arranca-o e atira-o para longe de ti”, porque em sua sabedoria, Ele já previa a
capacidade do homem em perverter as coisas.
Lembrando
de todos, fica sempre um só exemplo: todos tentaram mostrar aos homens que as
coisas terrenas são passageiras. Que as conquistas materiais são menos
importantes do que as conquistas morais. Ensinaram que dar as mãos na caminhada,
como os elos das correntes se abraçam fortificando, é ainda o melhor meio de
garantir que ninguém se perca pelos caminhos tortuosos que percorremos.
Ainda
assim há que se perguntar: o que mais falta aos homens?
Seria
livrar-se da maledicência? Da malícia que estampa os sorrisos anunciando
pensamentos maus? Seria livra-se das impulsões sexuais e dos vícios que enlouquecem
a muitos? Seria livrar-se da ganância desenfreada que deixa tantos morrerem de
inanição?
Talvez
seria o recobrar das consciências humanas, que infelizmente conseguem distorcer
a tudo.
Outro
dia, o que comemorávamos mesmo? Era a ressurreição do Cristo em nós, ou era
apenas o dia internacional do comercio do chocolate?
O que
nos falta?
Seria
preocupar-nos com a vida alheia seguindo os exemplos santos e Cristãos de mais
em cima? Ou Seria preocupar-nos com vida alheia de forma vulgar e nojenta como
nos ensinam os “santos” BBBs da nossa adorada telinha?
O
que nos falta? Cri, que fosse amar.